O estresse é uma reação fisiológica e psicológica que afeta o corpo em situações que demandam adaptação ou superação. Suas manifestações são diversas e impactam milhões de pessoas em diferentes faixas etárias. Mas como o estresse pode afetar o envelhecimento?
De uma maneira geral, o estresse pode variar entre diferentes grupos etários, incluindo crianças, jovens, adultos e idosos. Os sintomas podem incluir irritabilidade, perda de cabelo, sentimentos de angústia e tristeza, problemas digestivos, tensão muscular, entre outros.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 90% da população mundial sofre de estresse. Nos idosos, contudo, o estresse se manifesta de maneira bastante distinta. São sintomas diversos e características específicas, diferentes daquelas observadas em outras faixas etárias. Segundo Cynthia Andressa, psicóloga e professora do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), de fato, o estresse pode afetar o envelhecimento.
Crédito: Davor Geber/Shutterstock
Como o estresse pode afetar o envelhecimento?
A especialista, em entrevista ao UOL, durante o envelhecimento, o corpo passa por transformações que podem afetar a habilidade do indivíduo de lidar com tensões emocionais e físicas. Isso torna os idosos mais suscetíveis a complicações de saúde física e mental decorrentes do estresse crônico.
O estresse está associado a uma atividade inflamatória, que aumenta progressivamente durante o envelhecimento. Esse processo pode desencadear doenças neurodegenerativas, metabólicas ou câncer, além de intensificar distúrbios de humor.
É fundamental respeitar as peculiaridades de cada pessoa ao desenvolver estratégias de prevenção e tratamento para o estresse. Isso porque suas causas são multifatoriais e variam de acordo com o contexto.
Portanto, para manter a qualidade de vida durante todo o processo de envelhecimento, é necessário cuidar da saúde física, mental e psicológica. Isso porque esse cuidado contribui para um envelhecimento saudável.
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