A expectativa de vida da população está aumentando. Com isso, o preconceito de idade - etarismo, fica mais evidente e está se tornando um problema global. Isso porque ela está promovendo um desemprego longo antes da aposentadoria, segundo Relatório Global Previdenciário 2023, produzido pelo Grupo Allianz.

A pesquisa aponta a necessidade da adaptação durante o período de transição entre a vida profissional e a aposentadoria. Essa seria uma maneira de minimizar o desemprego longo. Entre as sugestões estão a promoção do emprego em regime parcial e a permissão da aquisição de novos direitos de pensão (complementares) para quem postergar a aposentadoria. Isso mesmo tendo cumprido os requisitos para a solicitação do benefício.

Outra sugestão é diminuir as taxas de contribuição dos trabalhadores 60+ e criação de subsídios salariais temporários quando a empresa contratar esses trabalhadores.
Uma mulher de mais de 50 anos saindo de uma empresa, com uma caixa e suas coisas pessoais, demonstrando que foi demitida. Imagem para ilustrar a matéria sobre desemprego longo.Crédito: Motortion Films/Shutterstock

Mudanças de atitude podem diminuir desemprego longo

De acordo com o relatório, a mudança de atitude é um dos mais importantes para combater o desemprego longo. “A discriminação por idade no recrutamento, emprego e retenção de trabalhadores ainda é a forma mais comum de discriminação no local de trabalho. Os esforços na luta contra o preconceito de idade devem ser intensificados significativamente”, aponta o documento.

Ainda segundo o estudo:

“Esses esforços não apenas melhorarão a situação dos trabalhadores mais velhos, mas também ajudarão as empresas a mitigar a escassez de mão de obra — um de seus principais problemas pós-covid-19 – que provavelmente só aumentará no futuro. A chave para aumentar a taxa de participação dos trabalhadores mais velhos é uma maior flexibilidade na fase de transição da vida ativa para a aposentadoria.”


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