O novo diretor do Instituto de Longevidade é Gleisson Rubin, matemático de formação e especialista em políticas públicas e gestão governamental. Após 25 anos no governo, ele assume o desafio de tornar a longevidade, através do Instituto, uma pauta ainda mais abrangente e importante para todos os setores do País. 

“O Instituto de Longevidade trata de duas pautas que nenhum país comprometido com a qualidade de vida de seus cidadãos pode ignorar. A primeira é a longevidade em si. O segmento das pessoas 60+ é o que mais cresce na composição da população total. Até 2050, um de cada quatro brasileiros estará nessa faixa etária. É preciso que sejam criadas estratégias adequadas para lidar com a realidade de que hoje se vive mais e, obviamente, se deseja também viver melhor. E a segunda pauta é a da educação financeira. Especialmente na pandemia ficou evidente que não dá mais para levar uma vida inteira sem algum tipo de reserva financeira e sem um mínimo de proteção”, avalia.

Gleisson Cardoso Rubin é novo diretor do Instituto de LongevidadeFoto: Arquivo Pessoal/ Divulgação

Novo diretor do Instituto de Longevidade tem sólida trajetória no setor governamental

A trajetória de Gleisson Rubin conta com uma série de experiências que devem enriquecer o Instituto. Natural de Brasília, após uma curta carreira como professor, ele iniciou em 1996 sua história no setor público, ingressando no Ministério Público da União. Dois anos depois, passou a fazer parte da carreira de especialista em políticas públicas e gestão governamental.

“Como minha formação acadêmica era na área de ensino, optei por atuar no Ministério da Educação. Fiquei lá por 12 anos, quase metade da minha carreira no governo federal. No MEC, um dos projetos mais relevantes em que atuei foi o de expansão das escolas técnicas federais, hoje conhecidas como Institutos Federais”.

No início de 2011, o novo diretor do Instituto de Longevidade foi convidado para assumir uma secretaria na área de direitos humanos, onde permaneceu por quatro anos. “Dentro da Secretaria de Direitos Humanos, meu papel era o de transformar as ideias e as políticas públicas em ações concretas para cada um dos públicos atendidos. Foi nesse período que conheci a secretaria nacional da pessoa idosa. Para mim, falar dos direitos da pessoa idosa, das necessidades, aspirações, desafios e riscos para esse público é algo que consigo fazer a partir dos aprendizados desse período”, conta.

Entre outros papeis, Gleisson também foi presidente da Escola Nacional da Administração Pública, a ENAP; e esteve à frente da secretaria de gestão do Ministério do Planejamento. No último ano do governo Temer atuou como secretário executivo do mesmo ministério, cargo que em outros países equivale ao de vice-ministro.

No governo Bolsonaro, o novo diretor do Instituto de Longevidade foi convidado a ocupar um cargo na secretaria especial de desburocratização do governo digital. “O projeto mais importante desse período foi a estruturação do portal gov.br”, diz ele que, ao longo da trajetória, conseguiu olhar o país a partir de diferentes perspectivas.

Enxergar e reconhecer melhor público idoso é fundamental, segundo Gleisson

Com relação ao Instituto e à questão da longevidade, Gleisson Rubin acredita que um aspecto importante é enxergar e reconhecer o novo perfil das pessoas 60+. “É um público cada vez mais distante daquela velha imagem de que o idoso passa o dia na praça, jogando dominó e alimentando os pombos, ou em casa fazendo tricô. Hoje, uma pessoa dessa faixa etária vai para a academia, passeia, estuda, empreende. Ou seja, faz parte de um público consumidor cada vez mais numeroso e independente. Precisamos, portanto, rever nossos conceitos”, analisa.

O novo diretor do Instituto de Longevidade tem como missão liderar um Instituto que, além de apontar os cenários, também quer trazer cada vez mais soluções práticas para as demandas do público 60+. “Queremos, por exemplo, não apenas publicar uma matéria sobre o perigo dos golpes cibernéticos, mas avançar para a oferta de serviços que auxiliem o idoso a entender melhor como funciona a tecnologia para não cair em golpes. E é exatamente isso que fazemos no serviço de atendimento tecnológico do Programa ViverMais”, explica. 

Pilares da Longevidade Financeira precisam ser incorporados pela população

Segundo Gleisson, será fundamental reforçar que o Instituto continuará trabalhando a importância dos cinco pilares da Longevidade Financeira. “São conceitos que queremos que as pessoas compreendam e incorporem. Ganhar mais, gastar bem, poupar certo, investir melhor e proteger capital não são necessidades apenas para os aposentados. Devem ser adotados por pessoas de todas as idades, por quem está entrando no mercado de trabalho e por quem já se aposentou, enfim, por todos os públicos”, enfatiza.

Ele afirma que é preciso considerar que o novo perfil do público 60+ aponta para uma pessoa que ao se aposentar pode querer abrir um negócio, incrementar sua renda, trabalhar naquilo que lhe traz satisfação. E, nesse contexto, é fundamental mostrar como cada um desses pilares pode ser seguido na prática.

"A combinação desses dois fatores, de uma população que vai viver mais com o crescimento de uma consciência de que é preciso fazer com que seu dinheiro também dure mais, nos traz uma responsabilidade enorme, porque a missão do Instituto de Longevidade está exatamente no cruzamento dessas duas pautas, que não podem mais ficar fora do radar. É algo com muito significado e há muito por fazer”, conclui.


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