A antecipação do 13º de aposentados e pensionistas do INSS ocorreu em 2020 em razão da pandemia da Covid-19. Agora, o Governo Federal avalia como voltar a promover a medida em 2021.
A expectativa é de que ao antecipar o 13º do INSS, R$ 50 bilhões sejam injetados na economia. O valor ajudaria a aumentar o poder de consumo de parte da população e atenuar os impactos da crise econômica.
Antes da pandemia, o pagamento do abono era feito em duas parcelas, uma em agosto e outra em novembro. No ano passado, o pagamento foi feito nos meses de março e maio. Porém, até esta quarta-feira (24), a poucos dias da virada do mês de fevereiro para março, a situação ainda está indefinida.
Conforme afirma reportagem da Folha de São Paulo, o Governo Federal foi aconselhado a só assinar a medida depois que o Orçamento da União for aprovado no Congresso Nacional. A votação deveria ter ocorrido em dezembro. Porém, foi adiada e só deve ser votada no fim de março.
O receio, segundo a reportagem, é de que seria um risco aprovar um gasto sem que ele esteja previsto no Orçamento da União. Por outro lado, o gasto será feito obrigatoriamente para pagamento do 13º, um direito dos aposentados e pensionistas, e a medida seria apenas uma antecipação. Ou seja, não geraria gasto extra para a União.
Veja também:
- 7 dicas para aposentados fazerem bom uso do 13º salário
- Veja o calendário de pagamento do INSS em 2021