Muito se tem falado sobre o aumento no preço dos medicamentos neste ano de 2023. Os reajustes costumam acontecer anualmente entre o final de março e começo de abril. Dessa vez, acredita-se que a subida de preços, na prática, pode ser dupla. Por isso, vale a pena estar atento, especialmente nos casos de medicação de uso contínuo. 

Quem define o reajuste máximo no preço dos medicamentos para 13 mil apresentações de remédios disponíveis nas farmácias do Brasil é a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Os novos preços começam a valer após a publicação da resolução do órgão interministerial no Diário Oficial da União, que ainda não aconteceu.

Senhora checando aumento no preço dos medicamentos

Foto: Zamrznuti tonovi/ Shutterstock

Percentual de aumento no preço dos medicamentos ainda é incerto

Ainda não foi divulgado qual será o aumento no preço dos medicamentos neste ano. Segundo o Sindusfarma (Sindicato da Indústria dos Produtos Farmacêuticos), porém, a estimativa é uma alta de 5,6%.

O cálculo considera a inflação acumulada entre março de 2022 e fevereiro de 2023. Também considera que outros fatores da fórmula usada para o cálculo devem ser iguais a zero. Esses fatores englobam, entre outras coisas, a produtividade da indústria e os custos de produção.

Aumento pode ser duplo em alguns estados

O percentual de aumento no preço dos medicamentos ainda não foi confirmado conforme explicamos, mas é válido lembrar que em alguns estados o aumento pode ser duplo. Isso porque, no final de 2022, 12 estados elevaram as alíquotas de ICMS sobre diversos produtos para compensar o corte no imposto sobre combustíveis e energia elétrica. 

Os medicamentos estavam entre esses itens e o novo ICMS passa a valer em sete estados a partir deste mês de março. São eles: Bahia, Piauí, Paraná, Pará, Sergipe, Amazonas e Roraima.

Confira os preços máximos permitidos e saiba como se precaver

Conforme explicamos, a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) é o órgão interministerial que responde pela regulação econômica do mercado de medicamentos no Brasil.

Ela estabelece os preços máximos a serem cobrados para os medicamentos. Também adota regras que estimulam a concorrência no setor, monitora a comercialização e aplica penalidades quando suas regras são descumpridas. No link, é possível consultar os preços máximos permitidos para medicamentos. Dessa forma, você evita pagar além do que é permitido.

Outro serviço que pode ajudar o consumidor neste cenário de reajuste no preço dos medicamentos é oferecido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em parceria com a Fundação Procon. 

Através do telefone 0800 126047 também é possível saber os preços máximos praticados e obter informações sobre genéricos correspondentes. Eles costumam ser bem mais baratos. O serviço informa, inclusive, se o remédio de referência poderia ser trocado pelo genérico.

Aproveite e tenha descontos em medicamentos

Neste cenário de reajuste no preço dos medicamentos, além de estar atento aos preços máximos cobrados e à possibilidade de fazer uso de medicamentos genéricos, é importante pesquisar preços e conseguir descontos.

O Instituto de Longevidade oferece descontos em medicamentos para seus associados. O serviço é gratuito e é uma parceria exclusiva com a Drogasil e a Droga Raia, integrantes da maior rede de farmácias do Brasil.

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