A inflação de outubro, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu 0,59%. O resultado vem após três meses de deflação. Com isso, no ano, a inflação acumulada no Brasil é de 4,70%. No intervalo de 12 meses é de 6,47%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Os grupos que mais subiram no mês foram vestuário (1,22%) e saúde e cuidados (1,16%). Depois, ajudaram a compor a alta da inflação de outubro o grupo alimentação e bebidas (0,72%) e transportes (0,58%). O único grupo que registrou queda foi comunicação (0,48%), especialmente por conta de telefonia móvel (-2,05%).

Pessoa fazendo compras e percebendo inflação de outubro

Foto: Denys Kurbatov/Shutterstock

Itens e subitens que puxaram a inflação de outubro

Os números relacionados à inflação de outubro mostram que passagens aéreas foi o item com maior impacto individual. O aumento registrado foi de 27,38%. Ou seja, está cada vez mais caro viajar de avião. 

Entre os alimentos, o maior aumento foi o da batata inglesa (23,36%), seguido pelo do tomate (17,63%). 

Apesar da alta no IPCA, também houve registro de queda nos preços. A maior foi a do leite longa vida (-6,32%), seguida por óleo de soja (2,85%).

Como lidar com a alta de preços

Após três meses de deflação, o cenário, com a inflação de outubro, começou a mudar. Como lidar com a alta de preços? De acordo com o planejador financeiro Fábio Pedroso, é importante saber o que essa alta de preços significa. “Estamos falando do fato de você ficar mais pobre, do valor que seu salário perde, do aumento de preços das coisas que consome. De aumento do desemprego e também das taxas de juros e algumas outras coisas.”

Segundo o especialista, é importante começar a controlar melhor as despesas. Ou seja, saber quanto se ganha e quanto se gasta. Depois, é preciso ter um planejamento financeiro que ajude a direcionar o dinheiro para onde de fato se quer que ele vá. O terceiro ponto é mudar hábitos de consumo. “Teste marcas mais baratas, busque promoções e pechinche”, diz.

Além disso, para quem investe, o especialista lembra que é importante colocar o dinheiro em produtos que paguem além da inflação. E, finalmente, algo necessário em tempos como o atual é saber lidar com as emoções. “Isso é fundamental, caso contrário, realizar um planejamento financeiro e seguir as outras dicas não vai ajudar”, explica. 

 

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