O IPCA de junho registrou alta de 0,67%. Em maio, o índice oficial que mede a inflação no Brasil já havia registrado um crescimento de 0,47%. A medição é feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Na análise histórica, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) registrado no mês de junho é o maior para um mês de junho desde 2018. Naquele ano, a taxa foi de 1,26%. 

Até agora, a inflação no Brasil está em um nível duas vezes maior que o teto da meta oficial para 2022. No ano, até o mês de junho, o IPCA está em 5,49%. E em 12 meses, o índice acumula alta de 11,89%. 

IPCA de junho reflete alta do preço dos alimentos

Crédito: Maxx-Studio/shutterstock

IPCA de junho reflete alta do preço dos alimentos

O IPCA de junho foi um pouco menor do que o esperado pelo mercado. A expectativa dos analistas era de uma alta de 0,71%. Ainda assim, o resultado apresentado reflete especialmente a subida no preço dos alimentos.

O grupo alimentação e bebidas registrou, em junho, alta de 0,80%, a maior dentre os grupos de produtos e serviços que entraram na pesquisa. 

Quem come fora do domicílio está sofrendo ainda mais o impacto da alta dos preços (1,26% em junho), especialmente quando se trata de refeição (0,95%) e lanches (2,21%). 

Outro item que impactou o resultado do IPCA de junho foi plano de saúde, que registrou aumento de 2,99% no mês. Sozinho, o item respondeu por 0,10 ponto percentual do índice. 

Outros aumentos que influenciaram  no IPCA de junho foram: passagens aéreas (11,32% de aumento); óleo diesel (3,82%); leite longa vida (10,72%) e feijão carioca (9,74%).

Apesar da alta no IPCA de junho, alguns itens chegaram a registrar queda dos preços no período. É o caso da cenoura (-23,36%), da cebola (-7,06%) e da batata inglesa (-3,47%), entre outros.

Planilha de Planejamento Financeiro

Preocupado com as contas ao final do mês? Baixe a planilha GRATUITA de planejamento financeiro e fuja do vermelho!

Livro


Leia também:

Entenda como lidar com a inflação e proteger o bolso 

Cesta básica brasileira consome mais da metade do salário mínimo 

Dá para driblar o novo aumento dos combustíveis? 

Compartilhe com seus amigos

Receba os conteúdos do Instituto de Longevidade em seu e-mail. Inscreva-se: