Os principais gastos do fim de ano costumam pesar no orçamento de muitas famílias brasileiras. Presentes, viagens e ceias elevam as despesas do período. Esse movimento pode gerar endividamento e comprometer parte da renda do início do próximo ano.

Apesar do pagamento do 13º salário, o período exige atenção. É o que destaca Thaíne Clemente, executiva de Estratégias e Operações da Simplic, em entrevista ao Diário de Petrópolis . “É preciso ter cautela e um planejamento financeiro eficiente”, afirma a especialista. Ela detalha os custos mais comuns e orienta como se organizar para evitar dívidas.

Gastos comuns de fim de ano podem afetar muito o bolso

Com a chegada do fim do ano, aumenta a expectativa pelas confraternizações, pelo amigo secreto, pelas ceias de Natal e Réveillon, além das viagens em família. Esse conjunto de eventos eleva o consumo e pode desequilibrar o orçamento, criando dívidas que se estendem para o ano seguinte.

Os eventos sociais, por ecemplo, costumam aumentar os gastos. É importante definir limites de compra e respeitar o planejamento. Essa estratégia reduz riscos de dívidas e ajuda na divisão equilibrada dos custos familiares.

A ceia, por outro lado, é um dos momentos mais tradicionais do calendário, mas os preços dos alimentos sobem nessa época. Thaíne destaca a importância de pesquisar valores com antecedência. “Pesquisar os preços das bebidas e dos itens não perecíveis é essencial, até mesmo comprar antes, se possível. Caso a comemoração seja grande, cada um pode contribuir com um valor ou um prato para não pesar no bolso de nenhum convidado”, orienta. Essa prática reduz gastos e distribui custos entre os participantes.

Além disso, depois de um ano cheio, muitas pessoas escolhem viajar. O descanso é merecido, mas pode ser caro. Por isso, a especialista recomenda organização prévia. Comprar pacotes e ingressos antecipados reduz despesas. Com isso, grande parte das contas já estará paga antes da viagem.

Códigos de barra de boleto, uma caneta, notas de 100 reais e uma calculadora marcando 5 mil, ilustrando a matéria sobre os principais gastos do fim de ano. Crédito: Blossom Stock Studio/Shutterstock

Principais gastos do fim de ano exigem controle contínuo

Thaíne reforça que o controle financeiro diário é fundamental para gerenciar os principais gastos do fim de ano. Ela orienta registrar todas as entradas e saídas de dinheiro em planilhas ou aplicativos. Essa prática oferece uma visão clara das despesas. Assim, é possível ajustar hábitos antes que elas se tornem um problema.

A executiva recomenda ainda quitar dívidas sempre que possível. A compra à vista deve ser priorizada. Caso um presente seja mais caro, o ideal é adquiri-lo antes do pico de demanda. Isso evita parcelas acumuladas no fim do ano.

Thaíne também alerta para o uso responsável do 13º salário. “Se estiver com os débitos em dia, prefira usar o 13º salário para formar sua reserva de emergência e fazer o planejamento financeiro para os gastos do início do próximo ano. E continue usando a planilha de gastos ou app”, finaliza.


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