Na última sexta-feira, dia 1º de março, o FGTS Digital entrou em vigor. A nova ferramenta substituirá o sistema Conectividade Social/Caixa, utilizado pelas empresas para enviar as informações do FGTS dos empregados. Com o FGTS Digital, os empregadores podem agora utilizar o Pix para efetuar o recolhimento do FGTS.

De acordo com Luiz Marinho, o ministro do Trabalho e Emprego, o novo sistema trará mais economia e transparência tanto para os empregadores quanto para os empregados.  “O FGTS Digital reduzirá as horas trabalhadas nas empresas [para alimentar as informações do FGTS]. O trabalhador terá mais transparência sobre os depósitos do fundo”, afirmou ao apresentar a plataforma.

FGTS Digital: conheça as novidades da plataforma

Uma das grandes novidades do FGTS Digital é o recolhimento do empregador via Pix. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, adotar o Pix oferece diversas vantagens. Como, por exemplo, eliminação de pagamentos duplicados, a prevenção contra o recolhimento de débitos já quitados e a impossibilidade de pagar guias vencidas.

Outro benefício de extrema importância para o Ministério é a redução de custos com tarifas pagas à rede arrecadadora do FGTS. O uso do Pix resultará em economias financeiras substanciais para o Fundo.

O banco eletrônico de dados dos empregados, também conhecido como e-Social será usado pelo FGTS Digital como base de dados. Esse sistema terá várias opções para gerar guias. Além disso, será responsável pelo recolhimento mensal do FGTS e pelo pagamento de rescisões e multas rescisórias.

Uma pessoa acessando o FGTS pelo celular e pelo computador. Imagem para ilustrar a matéria sobre FGTS Digital. Crédito: Antonio Salaverry/Shutterstock

Outra promessa do novo sistema é a rapidez no pagamento do FGTS em atraso. Isso porque o FGTS Digital terá a possibilidade de recolhimento de diversos meses em uma única guia. Além disso, permitirá o cálculo automático da multa do FGTS, com base no histórico de remunerações do e-Social. Também haverá a recomposição automática de salários de períodos anteriores e de pagamento da indenização compensatória.

Importante destacar que as instituições financeiras não têm permissão de cobrar tarifas ou colocar limites aos usuários pagadores na modalidade.

Atualmente, o sistema de recolhimento leva demanda cerca de 34 horas dos empregadores, de acordo com um levantamento feito pelas empresas do Grupo de Trabalho Piloto do eSocial. Ainda, o cumprimento de todas as obrigações legais junto ao eSocial exige cerca de 25 horas por mês. Com a implementação do FGTS Digital, estima-se um ganho de tempo de 34 horas mensais, além de redução de custos operacionais.

Quem pode usar o FGTS Digital?

Conforme informações do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), o novo sistema integrará dados do e-Social, do Pix Caixa, do Portal Gov.br e outros. Estima-se que 4,5 milhões de empregadores utilizarão a plataforma para administrar informações de mais de 50 milhões de trabalhadores. A cada mês, serão emitidas 7 milhões de guias para o recolhimento do fundo.


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