O ato de comer pode ser considerado uma das coisas mais prazerosas do cotidiano. Quem não gosta de experimentar uma boa massa, tomar um chocolate quente no inverno ou provar um delicioso bolo de chocolate? Porém, para prolongar a vida pode ser necessário diminuir calorias.

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvânia e publicado na revista Aging Cell, descobriu que a restrição calórica  diminui o processo de envelhecimento genético nos seres humanos.

A pesquisa foi feita inicialmente em ratos. Nesta primeira fase, foi possível notar que diminuir calorias acelerou o encurtamento dos telômeros, elementos protetores do DNA nas extremidades dos cromossomos. Esse encurtamento apressa a morte celular e causa o envelhecimento.

Um ano depois, porém, diminuir calorias causou retardamento do processo. Dois anos depois, o grupo de ratos com restrição calórica teve menor encurtamento dos telômeros do que o outro grupo. Ou seja, neste grupo houve desaceleração do envelhecimento.

Uma mulher de meia idade e cabeços brancos segurando um peso e uma balança. Imagem para ilustrar a matéria sobre diminuir calorias. Crédito: Pixel-Shot/Shutterstock

Diminuir calorias ou continuar com a dieta habitual?

Depois que o estudo com ratos foi feito, a mesma pesquisa foi realizada com 175 humanos. Os participantes foram divididos em dois grupos. Um se comprometeu a diminuir calorias em 25% em dois anos. O outro manteve a sua dieta normal. Todas as pessoas observadas eram saudáveis e tinham entre 21 e 50 anos. Todos eles também realizaram atividade física moderada por 30 minutos cinco vezes na semana.

No primeiro ano da pesquisa, os pesquisadores descobriram que quem optou por diminuir calorias perdeu peso e telômeros mais rapidamente. No segundo ano, porém, o mesmo grupo perdeu telômeros de forma mais devagar. Ou seja, o envelhecimento também foi desacelerado.

Segundo Waylon Hastings, autor do estudo, existem muitos motivos que sugerem que diminuir calorias pode prolongar a expectativa de vida humana, mas é preciso dar continuidade aos estudos relacionados.

“Um mecanismo através do qual a vida é prolongada está relacionado ao metabolismo de uma célula. Quando a energia é consumida dentro da célula, os resíduos do processo causam estresse oxidativo que pode danificar o DNA e quebrar a célula. Quando as células de uma pessoa consomem menos energia devido à restrição calórica, há menos resíduos e a célula não se decompõe tão rapidamente”, explicou ele.

O estudo ainda deve durar por mais dez anos, período em que a equipe de pesquisadores continuará acompanhando o grupo de participantes para avaliar se diminuir calorias realmente ajuda a aumentar a expectativa de vida.


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