À medida que envelhecemos é comum que ocorra a diminuição da capacidade auditiva, principalmente na detecção dos sons de alta frequência que são os agudos, e a este fenómeno dá-se o nome de presbiacusia.

A presbiacusia ocorre devido a perda natural das células ciliadas do ouvido interno na cóclea, esta que é responsável por detectar os sons vindos de fonte sonora externa, convertendo estas vibrações em sinais elétricos que serão enviados ao córtex auditivo, através das vias auditivas centrais.

Qualquer falha na detecção do som feita pela cóclea, irá provocar o envio incorreto das informações ao córtex auditivo, tornando a rotina de escuta cada vez mais difícil e cansativa principalmente em ambientes desafiadores, com múltiplos falantes, festas e restaurantes.

Ouvir e entender é de extrema importância para o desenvolvimento, social, educacional e emocional, seja qual for a idade, neste caso, em especial aos idosos. 

Atualmente fala-se muito em longevidade e dados de 2019 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o Brasil alcançou expectativa de vida em média de 76 anos e 6 meses, uma tendência mundial que irá variar de acordo com as condições a que estes idosos estão submetidos.

Em 14 de dezembro de 2020 na Genebra, foi declarado pela Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) que o período de 2020-2030 é a Década do Envelhecimento Saudável. Tal declaração se baseia nos estudos que apontam a necessidade de olhar para o envelhecimento e torná-lo mais igualitário e saudável.

São muitos os pontos que requerem atenção quando falamos em envelhecimento saudável, seja pensando em estratégias educacionais de como o mundo pensa, sente e age com relação a idade e ao envelhecimento, programas de capacitação às pessoas idosas, garantir os serviços de cuidados integrados e de atenção primária à saúde, e propiciar o acesso a cuidados de longo prazo as pessoas idosas que deles necessitam.

Mulher ouvindo com a mão na orelha. Imagem para ilustrar a matéria sobre a relação da audição com a longevidade.
Crédito: Andrey_Popov/Shutterstock

Porém, nesta jornada da longevidade, não podemos subestimar a importância da audição, uma vez que é essencial para manter o indivíduo conectado com o mundo ao seu redor. A perda auditiva pode ser considerada uma das deficiências mais incapacitantes para o indivíduo no seu convívio em sociedade, e a falta de estimulação, ou a falta de acesso aos dispositivos auditivos poderá ocasionar o surgimentos de quadros de depressão, declínio cognitivo e a redução da capacidade funcional.

O indivíduo com perda auditiva poderá ainda adquirir certo grau de dependência, passando a ter dificuldade em frequentar lugares públicos ou estabelecer diálogos via chamada telefônica sem acompanhamento. As dificuldades relacionadas à comunicação, à falta de independência no trabalho e, até mesmo, as deficitárias políticas públicas de inclusão, estão entre os fatores que desmotivam os deficientes auditivos.

Embora a presbiacusia seja uma parte natural do envelhecimento, existem medidas que podem ser tomadas para ajudar a preservar a audição e melhorar a qualidade de vida. Isso inclui a realização regular de exames auditivos, a manutenção de uma dieta saudável e a busca de tratamento adequado ao primeiro sinal de perda auditiva.

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