Quem briga mais do que gostaria com a balança sabe que essa disputa se torna ainda mais difícil com a idade. Os quilinhos extras que insistem em aparecer com o tempo se tornam um verdadeiro drama e parece ser impossível mandá-los embora. Mas nem tudo o que imaginamos é a realidade. Há verdades e mentiras sobre ganho de peso após os 50 anos.
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Ganho de peso após os 50 anos
Para esclarecer as principais dúvidas sobre o que realmente acontece com nosso corpo, o portal do Instituto de Longevidade conversou com o médico Renato Zilli, endocrinologista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Confira, a seguir.
É impossível emagrecer depois dos 50 anos?
Mentira. É possível emagrecer em qualquer idade. Porém, com o passar dos anos, é importante avaliar outras condições que podem necessitar de ajuste ou adequação com a perda de peso, como medicações para a pressão, por exemplo.
A alimentação equilibrada é importante para a pessoa perder peso após os 50 anos?
Verdade. A alimentação é um dos principais fatores que impactam o peso – não só a quantidade, mas também a qualidade.
Após os 50 anos, as pessoas têm redução drástica do metabolismo, o que facilita o ganho de peso?
Mentira. O processo de envelhecimento começa em torno dos 25 anos, é progressivo e se acentua com a idade. Mas não existe uma redução drástica do metabolismo.
Mulheres têm mais tendência a engordar que os homens?
Verdade. A composição corporal das mulheres já tem, proporcionalmente, mais gordura que músculos, em relação ao homem. Com a idade, ambos os sexos aumentam seus percentuais proporcionais de gordura. Porém, com a falta de estrógeno provocada pela menopausa, aumenta a deposição de gordura no corpo da mulher.
Praticar exercícios físicos é o mais importante na tentativa de emagrecer?
Mentira. A perda de peso, independentemente da idade, deve focar, preferencialmente, a restrição calórica.
Após os 50 anos de idade, as pessoas comem mais?
Mentira. Com a idade, existe uma redução da necessidade de calorias. É preciso lembrar que há vários fatores envolvidos nessa questão, como a qualidade e a quantidade da dieta, o sono, o nível de atividade física e o estresse, por exemplo. Além disso, a preocupação com o tipo de alimentação envolve fatores comportamentais e ambientais, como nível de instrução e acesso a alimentos saudáveis.
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