Uma pesquisa inédita da AHA (American Heart Association), em português Associação Americana do Coração, revelou uma relação direta entre o envelhecimento biológico mais lento e a saúde do coração. De acordo com os pesquisadores, existem oito hábitos que retardam o envelhecimento e que podem ser incorporados na rotina.
A pesquisa aponta que esses hábitos que retardam o envelhecimento são capazes de manter o coração mais saudável. Além disso, aqueles fazem essas práticas ficam cerca de seis anos mais jovens do que a sua idade cronológica.
O estudo levou em consideração o cálculo da idade fenotípica, conhecida como "PhenoAge". Com a participação de 6.500 adultos, os médicos identificaram nove componentes bioquímicos do sangue para calcular a idade fenotípica. Entre eles creatinina, linfócitos, fosfatase alcalina, entre outros.
Com base nos resultados, os especialistas traçaram um paralelo entre a condição do coração e a quantidade de anos que a pessoa viveu. Dessa forma foi possível encontrar duas situações: resultado positivo e resultado negativo. Com o resultado positivo, significa que o envelhecimento biológico está sendo acelerado. Sendo negativo, é indício que a pessoa trata bem o coração.
Veja 8 hábitos que retardam o envelhecimento
Para analisar a forma como alguém cuida do coração, os pesquisadores adotaram o "Life's Essential 8". Na tradução livre, os “8 itens essenciais da vida” compõem um guia composto por oito medidas essenciais desenvolvido pela AHA. Esses comportamentos, segundo o estudo, promovem uma boa saúde ao longo da vida. São eles:
-
Comer bem;
-
Fazer atividades físicas;
-
Não fumar;
-
Dormir bem;
-
Manter um peso saudável;
-
Controlar o colesterol;
-
Monitorar o açúcar no sangue;
-
Administrar a pressão arterial.
Os especialistas perceberam que a adesão de todos os itens da lista foi melhor para a saúde cardiovascular dos participantes do estudo. Segundo Nour Makarem, epidemiologista cardiovascular e professor de Saúde Pública da Universidade de Columbia e supervisor da pesquisa, “à medida que a saúde do coração aumenta, o envelhecimento biológico diminui”.
Mesmo com os resultados da publicação, os especialistas destacam que o retardamento do envelhecimento biológico não necessariamente prolonga a vida ou mantém uma aparência jovem.
Crédito: Krakenimages.com/Shutterstock
Ter uma boa saúde para viver por mais tempo
A pesquisa da Associação Americana do Coração destaca o conceito de "healthspan". Esse conceito envolve manter uma boa saúde por um período prolongado. Para alcançá-lo, especialistas indicam que as quatro primeiras diretrizes da AHA são o suficiente para promover uma saúde cardiovascular robusta.
Sendo assim, ao ter uma alimentação saudável, fazer exercícios regulares, não fumar e ter sono adequado, os demais hábitos que retardam o envelhecimento aparecem de forma natural.
Doenças cardíacas são as principais causadoras de morte no mundo
O estudo ligado ao coração não é por acaso. Ele está totalmente relacionado ao fato de que as doenças cardíacas são as principais causadoras de morte no mundo e no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, problemas cardiovasculares são responsáveis por 30% dos óbitos.
Ainda, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), crescem as ocorrências dessa doença no mundo. Houve um salto de 2 milhões no ano 2000 para quase 9 milhões em 2019, representando 32% das mortes em todo o planeta.
Para manter a saúde em dia e cuidar do coração, é fundamental ter um planejamento. Com o Programa de Benefícios ViverMais é possível dar atenção à saúde e cuidar do bem-estar. Os associados do Instituto de Longevidade têm acesso a consultas online por videochamada ou por telefone.
Além disso, os associados ainda contam com atendimento online 24 horas para emergências, análise de sintomas e outros tipos de consultas.
Torne-se um associado e tenha esses e outros benefícios na palma de suas mãos.
Leia também:
Aumento da expectativa de vida exige mudanças no planejamento financeiro
Musculação faz bem para o cérebro de pessoas idosas, aponta pesquisa
A importância da natureza para a saúde dos idosos; entenda novo estudo