Um relatório da consultoria Tendências apontou que o Brasil está mais pobre. Em 10 anos, de 2012 a 2022, o percentual de domicílios brasileiros que fazem parte das classes D e E aumentou de 48,7% para 51,6%. São 37,7 milhões de lares com renda mensal de até R$ 2,8 mil.
Os números mostram a piora da mobilidade social no período. Dentre as causas estão especialmente a recessão entre os anos de 2014 e 2016 e a pandemia de coronavírus.
Segundo economistas, xistem fatores comuns nos domicílios de menor renda que acabam contribuindo para o cenário. Entre eles: informalidade alta, distância entre moradia e áreas onde há mais acesso à renda e trabalho, e famílias com muitos integrantes, muitas vezes monoparentais.
Crédito: MIA Studio/shutterstock
Brasil está mais pobre e situação deve demorar para melhorar
O relatório mostra que o Brasil está mais pobre e que a situação econômica das famílias não deve melhorar tão rápido. Isso porque, para os próximos anos, a expectativa é de pouco crescimento econômico.
No relatório Focus, do Banco Central, a estimativa dos economistas é de crescimento de 0,29% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022, de 1,75% em 2023 e de 2% em 2024 e 2025.
Além disso, o investimento em educação realizado não é suficiente para o aumento da produtividade. Mesmo pessoas que têm qualificação muitas vezes acabam aceitando ganhar menos do que poderiam, dificultando a possibilidade de mobilidade social.
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