Em 2019, os fundos imobiliários viveram um período muito positivo de alta, dado principalmente ao fato da taxa Selic, estar na época em patamares mais equilibrados do que os atuais (na faixa de 6%), assim como os juros futuros, qtw também registraram médias mais baixas do que expectativa do mercado.

Esse cenário favoreceu e muito, os FIIs, visto que eles estão inseridos dentro de uma lógica de economia real, ou seja, são em suma aplicados na construção de shoppings centers, galpões, escritórios entre outros ativos. Logo, eles também têm mais incentivo a juros menores e isso atrai mais investidores que acreditam ser vantajoso, valer-se deste nível de juros baixo para estar na renda fixa.

Entretanto, com a pandemia, a queda dos fundos imobiliários foi bastante brusca, visto que esses investimentos são negociados na Bolsa de Valores. Como as atividades foram gravemente reduzidas, a classe foi impactada e desde então ainda busca por novas medidas de recuperação, principalmente levando-se em conta que houve uma manutenção do ciclo de alta de juros em 2022, como resposta para o controle da inflação. Além disso, permeia-se a incerteza dos juros longos, futuros, que influenciam diretamente para os investimentos que estão dentro do fundo.

 Propriedade comercial, imóveis e conceitos de investimento com investidor e casa modelo branca no fundo da mesa. Imagem para ilustrar a matéria sobre fundos imobiliários. Crédito: HAKINMHAN/shutterstock

Obviamente, ainda vemos muita volatilidade no setor, o índice Ifix têm apresentado quedas, impondo-se que hoje temos juros restritivos. Contudo, a expectativa de queda em breve, faz com que investidores comprem com cotas descontadas, já que têm bons fundos em preços vantajosos e isso é benéfico, para os clientes que querem estratégias de dividendos para comprar mais cotas, ou até os que buscam valorização de médio a longo prazo.

Apesar de todos esses aspectos, é extremamente importante que se tenha em mente que, mesmo barato, esses ativos precisam ser analisados a fundo, seja por sua qualidade, histórico, gestão e etc. Para isso, é necessário entender o perfil e objetivo de cada potencial investidor, levando como parâmetro de medida o conceito de diversificação. Caso se pretenda ter maior rentabilidade dos dividendos, o percentual pode ser maior, porém de qualquer modo, é essencial o investidor estudar ou ter ajuda personalizada para fazer essas avaliações.


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