O inverno é a estação vilã das doenças respiratórias. “É no inverno que as bactérias e os vírus se multiplicam com maior rapidez”, explica a médica Bruna Pavan, integrante do Grupo de Trabalho de Problemas Respiratórios da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC).

E a explicação, de acordo com ela, está “na baixa umidade, no resfriamento do ar e nas mudanças bruscas da temperatura, associados ao aumento da poluição, ao contato com ácaros das roupas guardadas e a ambientes fechados, mal ventilados e mal iluminados”.

Essas condições hostis ao sistema respiratório diminuem a capacidade de defesa contra microrganismos nocivos. Com isso, surgem – ou se agravam – problemas como asma, bronquite, enfisema, faringite, H1N1, laringite, pneumonia, otite, rinite e sinusite, entre outras doenças respiratórias.

Marcus Vinicius Dutra Zuanazzi, também médico de família e comunidade, aponta que as doenças respiratórias que guardam relação com mudanças climáticas são, na maior parte das vezes, as infecciosas, causadas por vírus e, em segundo lugar, por bactérias.

“Os vírus são responsáveis pela gripe [também chamada de influenza] e pelo resfriado, enfermidade que apresenta sintomas parecidos aos da gripe, mas com intensidade menor”, afirma.

A gripe é caracterizada por febre alta, dores no corpo, dor de cabeça e calafrios. “Os sintomas de coriza, tosse e faringite podem ficar em segundo plano diante de manifestações sistêmicas mais intensas”, comenta. “O resfriado, em geral, tem sintomas parecidos – espirro, coriza, congestão nasal e mal-estar –, mas estes aparecem de forma mais branda. A febre não é frequente e costuma ser baixa.”

Pessoas idosas estão nos grupos mais vulneráveis à doenças respiratórias. Isso “porque apresentam imunossenescência [deterioração natural do sistema imunológico produzido pelo envelhecimento], às vezes associada a outras comorbidades, como doenças cardiorrespiratórias, metabólicas e neoplasias”, diz Marcus. Principalmente os que estão em ILPIs (instituições de longa permanência para idosos), “por conta da convivência e permanência em ambientes fechados”, acrescenta Bruna.

Diante disso, o melhor remédio, segundo os especialistas, é a prevenção.


Homem sofrendo de frio em casa e assoando o nariz, por conta de doenças respiratórias.Crédito: New Africa/shutterstock

15 dicas para evitar doenças respiratórias

  • Vacine-se contra a gripe e pneumonia: é grátis na rede pública;
  • Beba bastante líquido, preferencialmente em temperatura normal;
  • Priorize uma dieta saudável, rica em legumes, verduras e frutas;
  • Evite contato com fumantes;
  • Lave frequentemente as mãos e use álcool gel após contato com carrinhos de supermercado, botões de elevadores e interruptores;
  • Limpe olhos e narinas com soro fisiológico;
  • Mantenha sempre os ambientes limpos e arejados;
  • Na limpeza da casa, prefira a utilização de panos úmidos, sem produtos químicos; atenção especial a almofadas, cortinas, tapetes, telefones e controles-remoto;
  • Mantenha roupas de cama e cobertores sempre limpos;
  • Evite ambientes fechados e com ar-condicionado;
  • Antes de utilizar casacos e acessórios de lã guardados nos armários, lave-os e deixe-os secar ao sol;
  • Prefira a utilização de mantas de algodão ou sintéticas;
  • Ao tossir, proteja a boca;
  • Use diariamente e corretamente as bombinhas prescritas para casos de asma, bronquite e DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica);
  • Não se automedique.

O cuidado com medicamentos também é essencial

Ter acesso a orientações adequadas para o uso de medicamentos, especialmente no inverno, é essencial para garantir mais bem-estar. Além disso, a facilidade na compra de medicamentos, como por exemplo descontos, colabora para mais economia no momento de cuidar da saúde.

As orientações corretas ajudam a evitar erros no uso dos medicamentos, enquanto os descontos facilitam o acesso aos tratamentos necessários. Essa combinação proporciona uma saúde mais sólida, permitindo enfrentar as doenças da estação de forma eficaz e desfrutar de uma vida mais saudável.

Por esse motivo o Instituto de Longevidade lançou o Programa de Benefícios ViverMais. A iniciativa conta com tele consulta, segunda opinião médica e também descontos em medicamentos. Uma excelente combinação para aqueles que precisam cuidar da saúde.

Os descontos são oferecidos por meio de uma parceria exclusiva com a Drogasil e a Droga Raia, a maior rede de farmácias do Brasil. Torne-se um associado do Programa ViverMais e tenha acesso a esse e outros diversos benefícios.

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