A partir desta segunda-feira (3), entram em vigor as novas regras para o pagamento de boleto via Pix. Regulamentada pelo Banco Central, a medida busca modernizar os pagamentos, garantindo mais agilidade e segurança aos usuários.
Agora, as instituições financeiras devem oferecer a opção de pagamento de boleto via Pix por meio de um QR Code específico. Esse formato já era utilizado de forma experimental, mas passa a ter regulamentação oficial. Com isso, há uma padronização no sistema, facilitando o uso da ferramenta em diferentes bancos e fintechs.
De acordo com o Banco Central, a mudança representa um avanço no sistema de pagamentos do país. “Serão incorporadas a agilidade, a conveniência e a grande aceitação do Pix à experiência do uso do boleto de pagamento, instrumento amplamente utilizado e objeto de diversos aperfeiçoamentos de segurança ao longo dos últimos anos”, afirmou a instituição em nota.
Pagamento de boleto via Pix amplia segurança nas transações
A introdução do pagamento de boleto via Pix traz benefícios tanto para empresas quanto para consumidores. Com a leitura do QR Code, o processo se torna mais rápido e reduz riscos de erros manuais. Além disso, os pagamentos são compensados quase instantaneamente, diferente do boleto tradicional, que pode levar dias para ser processado.
Outro ponto importante é a transparência. O sistema permite que o pagador e o recebedor tenham mais controle sobre as transações, evitando fraudes e problemas com inadimplência.
Crédito: Brastock/Shutterstock
Boleto dinâmico traz mais confiabilidade para empresas
Além do pagamento de boleto via Pix, a nova regulamentação do Banco Central cria o boleto dinâmico. Essa modalidade será utilizada especialmente para transações entre empresas, oferecendo mais segurança na liquidação de dívidas atreladas a títulos como a duplicata escritural.
O Banco Central explicou que o boleto dinâmico garante que o pagamento seja feito ao credor legítimo. Dessa forma, mesmo que um título seja negociado, o devedor utilizará o mesmo boleto para quitar a dívida, sem a necessidade de troca de instrumento de pagamento.
A expectativa do setor financeiro é que a medida amplie o uso do Pix no Brasil. Com mais segurança e praticidade, tanto consumidores quanto empresas devem aderir cada vez mais ao novo modelo de pagamentos digitais.
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