Caros amigos e amigas do Instituto de Longevidade MAG,

Envelhecer não é difícil. Difícil é envelhecer com qualidade de vida. No tocante à qualidade de vida financeira, bota dificuldade nesta conta. Claro que ter segurança financeira na velhice é algo que só pode ser avaliado à luz do histórico de vida da pessoa. Se acaso se trata de alguém que viveu boa parte de sua vida com renda próxima à média do brasileiro, que é por volta de R$2.000,00, mesmo que esta pessoa não tenha jamais contribuído para o seguro social, ela terá um salário-mínimo, a partir dos 65 anos. Os atuais R$1.412 representarão, neste caso, 70% dos rendimentos médios da vida laboral da pessoa, o que não é pouco.

Dificilmente poderíamos dizer, contudo, que as 2,7 milhões de pessoas que recebem o BPC por idade estão em uma situação confortável. É sabido que os gastos com alguns tipos de despesas sobem significativamente com a idade, como os ligados aos cuidados e à saúde. E há os desafios que não são associados apenas à baixa renda, que não são poucos nem têm simples resolução.

A necessidade e/ou desejo de continuar gerando renda por meio do trabalho enfrenta o dificultador do etarismo, o preconceito etário. Este preconceito tem sua face econômica, que se mostra, por exemplo, nas dificuldades em obter financiamento ou em reduções injustificadas nos limites de crédito. Em resumo, como eu dizia na abertura: envelhecer com qualidade de vida é difícil, particularmente no tocante à segurança financeira.

Faço esta reflexão por duas razões: a primeira é que me declaro estarrecido com o fato de que um número superior a 2 milhões de pessoas acima de 50 anos gastou em média R$2.600/mês em apostas esportivas ao longo de 2024. Supondo que esta tendência se mantenha estável até o fim do ano, terão sido gastos, apenas por este segmento etário, R$62,4 bilhões. Trata-se de 8% do total de apostadores gastando 25% do total de recursos aportados.

Este valor teria sido suficiente para oferecer durante dois anos inteiros a todos os brasileiros acima de 50 anos e de até 75 anos: uma cobertura securitária de R$13 mil, paga em caso de morte por qualquer causa; assistência médica online ilimitada com clínico geral; cursos de requalificação profissional; assistência residencial; e muitos outros benefícios que, se não resolveriam, em muito ajudariam a mitigar a falta de segurança financeira em que vivem tantos idosos. E ainda sobraria dinheiro!

A segunda razão é que não posso negar o orgulho que sinto por ser o Diretor-presidente justamente da organização que oferece estas possibilidades aos brasileiros: o Instituto de Longevidade MAG. Caso você seja uma pessoa maior de 50 anos, cuide de sua segurança financeira conosco. Se você for de idade inferior a isso, recomende a seus familiares e amigos mais velhos. E independentemente da sua idade: cuide bem dos seus gastos. Aposta não é investimento. Lazer é tempo de qualidade com quem você quer bem.

Desejo um ótimo mês de novembro a todos.

Cordialmente,

Nilton Molina.

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