Ela tem o poder de tirar a sua disposição, sua paciência e até mesmo o seu humor. A dor é uma das principais causas que levam uma pessoa a procurar por atendimento médico ou à compra de medicamentos na farmácia. Não importa se o incômodo é fruto de uma dor de dente ou de uma infecção, sentir dor é uma sensação totalmente desagradável. Entretanto, você já parou para pensar quais são as piores dores do mundo?
O Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS, sigla em inglês) elaborou uma lista com as vinte piores dores do mundo que o ser humano pode suportar, em ordem aleatória. A lista engloba dores como a da hérnia de disco, pedras no rim, úlcera, artrite, neuralgia do trigêmeo e ataque cardíaco.
Curiosamente, a pesquisa não inclui duas dores que costumam ser eternamente lembradas por quem sofre: a dor de dente e a do parto. O motivo é simples: a dor é uma experiência individual e subjetiva.
As 20 piores dores do mundo, segundo a NHS:
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Hérnia de disco
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Ataque cardíaco
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Herpes zoster
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Câncer
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Artrite
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Dor no nervo ciático
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Dor de cabeça suicida
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Ombro congelado
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Síndrome complexa de dor regional
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Enxaqueca
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Pedras no rim
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Apendicite
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Neuralgia do trigêmeo
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Pancreatite: inflamação do órgão
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Gota
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Endometriose
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Úlcera no estômago
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Fibromialgia
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Dor pós-operatória
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Ossos quebrados
Qual é a pior dor do mundo?
De acordo com a geriatra da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED) Karol Bezerra Thé:
“A sensação de uma dor de dente para mim pode ser diferente para você. Dificilmente, as pessoas com a mesma patologia irão desenvolver o mesmo comportamento doloroso.”
Por isso, não é possível padronizar e criar um ranking das piores dores do mundo por ordem de intensidade. “É preciso considerar não só a doença, mas também aspectos emocionais e sociais. Por exemplo, uma criança que cai e rala o joelho, se tiver pais que a levem a enfrentar a situação de forma natural e de superação, vai lidar mais facilmente com a dor na idade adulta, do que se tiver pais que fazem desse mesmo evento algo catastrófico”, conclui a especialista.
Sendo assim, como não é possível criar uma lista por ordem de intensidade, Karol Thé selecionou as cinco dores mais frequentes dentre as piores, de acordo com os relatos e experiências de pacientes com dor crônica. Veja abaixo quais são e entenda como elas ocorrem.
Endometriose
A endometriose é uma doença crônica em que o endométrio, mucosa que reveste a parede interna do útero, cresce em outras regiões do corpo. “A doença, nas formas graves, pode afetar o intestino, o pulmão, a bexiga e o diafragma, por exemplo", afirma a médica.
Os principais sintomas da doença são cólicas menstruais intensas, dores durante as relações sexuais, dificuldade para engravidar, infertilidade e sangramentos intestinais e urinários durante a menstruação. É preciso lembrar que a doença pode se desenvolver de forma assintomática também.
O diagnóstico é feito por meio de exames ginecológicos físicos e laboratoriais. Para isso, é necessário exames como o ultrassom endovaginal e a ressonância magnética.
Neuralgia do trigêmeo
A neuralgia do trigêmeo, conhecida também como tique doloroso ou nevralgia do trigêmeo, é caracterizada por um distúrbio do nervo trigêmeo, que transporta as informações de sensibilidade do rosto ao cérebro. “Os pacientes relatam que a sensação é semelhante a um choque elétrico, ou seja, uma dor que surge bem rápido e de forma intensa”, afirma Karol.
A doença pode surgir pelo contato de um vaso sanguíneo normal — uma artéria ou uma veia, por exemplo, e o nervo. O problema também pode estar associado a esclerose múltipla, tumores, histórico familiar e danos físicos ao nervo.
De acordo com a especialista, no início, a dor aparece eventualmente. Mas ao longo do tempo pode se tornar mais frequente. “Existem diversos gatilhos que podem desencadear a dor, como tratamento dentário e até mesmo um vento frio ao tocar a pele da área acometida, por exemplo”, conclui.
Fibromialgia
A fibromialgia é uma doença crônica que causa dores intensas em várias partes do corpo e se manifesta principalmente nos tendões, músculos e articulações. De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), o problema afeta 3% da população brasileira, principalmente mulheres na faixa dos 30 aos 55 anos.
De acordo com a geriatra, os principais sintomas da doença são dificuldade de concentração, ansiedade, depressão, cansaço excessivo e dor generalizada. A doença tem controle e o tratamento correto pode aliviar as dores significativamente. “Ter uma alimentação equilibrada e fazer exercícios físicos regularmente são fundamentais para controlar os sintomas da fibromialgia”, alerta.
Enxaqueca
Primeiramente, é preciso esclarecer que a enxaqueca não é um sinônimo para cefaleia (termo técnico para designar a dor de cabeça). “Normalmente, as pessoas estão com dor de cabeça e confundem com a enxaqueca”, explica Karol.
A enxaqueca é considerada um tipo de cefaleia. Porém, com outros sintomas além da dor de cabeça. Relatos de pessoas que sofrem de enxaqueca descrevem a dor como unilateral e latejante. Na maioria das vezes acompanhada de náuseas, vômitos e intolerância à luz, sons e cheiros fortes.
“O consumo de alimentos como queijos, chocolate, café e ingestão de bebida alcoólica são fatores que podem desencadear uma crise. Além disso, transtornos de humor, como a ansiedade e a depressão, também estão associados ao desenvolvimento de enxaqueca”, completa a médica.
Câncer
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a doença surge a partir de uma mutação genética. Isto é, uma alteração no DNA da célula, que passa a receber instruções erradas para as suas atividades.
Há diversos fatores, internos e externos, que contribuem para o desenvolvimento do câncer, que não possui uma causa única. As causas externas estão relacionadas ao meio ambiente, aos hábitos e à qualidade de vida do paciente. Já as internas são geneticamente pré-determinadas. Mas é importantes que o câncer é multifatorial.
“A dor do câncer gera isolamento social, problemas emocionais, sofrimento de familiares e impacto negativo na qualidade de vida do paciente. Por isso, ela pode ser considerada uma das piores dores do mundo entre as mais frequentes”, aponta Karol.
Para tentar prevenir o problema, o INCA aconselha adotar hábitos saudáveis, como praticar atividades físicas regulares, ter uma alimentação equilibrada, manter o peso corporal adequado e evitar o consumo de tabaco e de álcool.
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